Hoje ...

sinto-me particularmente feliz!


(Gilinho, desculpa ter-te roubado a foto... mas logo que a vi, apaixonei-me!)

Hoje, a resposta é tão óbvia ... tão visível!

Ontem, ao ler o meu caderno de "rabiscos" do ano de 2001, li a seguinte frase:

O que será isto que sinto?
Que não me de deixa comer ?
Que não me deixa dormir ?
Que não me deixa pensar ?

Meu amor ...

Senti uma necessidade extrema de escrever algo.
Algo dedicado a ti.
Tu que ainda não nasceste.
Tu que ainda não conheces o "miserável Mundo" em que o pai e a mãe vivem há 27 anos.
Tu, meu amor!
Meu pequenino!
Sinto-te todos os dias.
Várias vezes ao dia.
E esses momentos, são, para mim e para o pai, os mais emocionantes vividos até hoje.
Ainda não tens noção do quanto és importante para nós.
Ainda não tens noção da forma como mudaste a nossa vida e a nossa forma de amar.
Ainda não tens qualquer noção, meu anjinho, da maneira como transformaste a vida de 2 jovens que se amam e que sempre, desde o primeiro dia que se conheceram, sonharam com este dia.
Agora tudo é mais intenso.
Tudo!
És a razão de tudo.
És a razão para tudo.
Tudo agora tem uma razão!
Todos os segundos são passados a pensar em ti.
Em nós os 3.
Tu, eu e o pai.
E esta frase "Tu, eu e o pai" ainda me parece um sonho...
Aquele que durante anos fez parte da nossa vida.
Dos meus rabiscos.
Das nossas mensagens.
Dos pensamentos e desejos.
Das longas conversas durante a madrugada.
E agora ... que tudo é real;
E agora, que te sentimos todos os dias;
várias vezes ao dia;
olhamos um para o outro e as palavras não conseguem surgir ...
Os rabiscos já não conseguem existir.
Os pensamentos, os desejos e as conversas escondem-se nas nossas lágrimas, que transportam um amor indescritível que jamais pensamos sentir por um outro ser que não um de nós ...
Mas tu agora és o nosso ser...
Fruto...
de todos os nossos sonhos...
da nossa forma de viver...
de todos os nossos pensamentos...
de todos os desejos...
da nossa ainda tão curta mas tão extraordinária vida!!

Hoje li esta verdade :

"PODE-SE VIVER FELIZ COM MENOS COISAS, sem sapatos e roupa de marca, sem plasmas, playstation e telemóvel de última geração, sem colégios privados para os filhos, sem dois carros à porta, sem tomar o pequeno almoço na pastelaria da esquina ou jantar fora todas as semanas, SEM LAMENTAR PELO QUE NÃO SE TEM..."

A música de TODOS os momentos.

Segundo a segundo ...